E nunca vou me esquecer do cão arrependido. Nunca vou me esquecer das belas canções, afinal, somos jovem ainda, e amanhã velhos. E até mesmo que roupinha mutcho louca. Ah, e do peludinho, que mora no nosso coração. Nunca vou me esquecer do "tá bom, mas não se irrite." Nunca vou me esquecer do "ninguém tem paciência comigo." Nunca vou me esquecer do "prefiro morrer do que perder a vida." Nunca vou me esquecer do "tinha que ser o Chaves." Nunca vou me esquecer do jogo do Pelé ou da ida pra Acapulco, que é um dos melhores episódios. Nunca vou me esquecer do "pipipipipi", que hoje quem faz, somos nós. Admiradores, que por mais que tenhamos visto mil e uma vezes o mesmo episódio, vamos lá e olhamos de novo, e rimos de novo e queremos tudo de novo.
E sem esquecer do nosso maior e mais atrapalhado herói, o nosso Chapolin Colorado, que não era como os outros heróis, fortes e sem medo de nada. Pelo contrário, era todo atrapalhado, brincalhão e enfrentava os seus medos, e é por isso que ele se tornou tão especial nas nossas vidas.
Se fosse de Hollywood, o sucesso seria muito mas fácil. Mas não. Roberto Bolaños, um mexicano que conseguiu ganhar não só o México, mas o mundo todo, principalmente, o Brasil. E até o seu último tweet foi para uma brasileira. E agora, tem como não amar? Não né. Parece que foi até uma pista, alguma coisa, pra nós prestigiarmos ele e todo esse amor pelo Brasil.
Palavras não seriam o suficiente pra dizer o nosso sentimento diante desse gênio. O Brasil te ama muito. E obrigada por fazer não só da minha infância, mas da minha vida, bem mais alegre, com um humor inteligente, simples e músicas que jamais serão esquecidas. Você é eterno em nossos corações e no mundo artístico. E sem esquecer, obrigada ao SBT, por nos mostrar o seriado mais amado do mundo.
E imagina a festa que não deve tá agora no céu?!
Vá em paz, Roberto Goméz Bolaños. E preparem aí o no céu um sanduíche de presunto, com suco de limão, que parece tamarindo e tenha gosto de groselha, sem esquecer do filme do Pelé e um pirulito bem grandão. "A primeira vez que interpretei Chapolin Colorado tinha 41 anos, e depois com Chaves 42. Nunca é tarde para começar. Eu quero dizer isso especialmente para as pessoas que dizem que não tem oportunidades. Oportunidades sempre existem."
- Roberto Goméz Bolanõs.
Obrigada pela atenção. Um beijo!
Obrigada pela atenção. Um beijo!